Younes Abouyaaqoub foi morto durante operação em Subirats. Marroquino dirigia van que atropelou mais de 100 pessoas em Barcelona na semana passada.
Na última quinta, uma van foi usada para atropelar pedestres por 600
metros da Rambla, via em uma das regiões mais turísticas de Barcelona,
atingindo mais de 100 pessoas. O Estado Islâmico reivindicou o ataque.
Menos de 10 horas depois, um Audi A3 foi usado para atropelar pedestres,
em Cambrils, cidade a 117 km de Barcelona. A polícia reagiu, matando
cinco suspeitos de promover um novo ataque terrorista.
A operação policial desta segunda começou por volta das 15h30 (horário
local) a partir de uma ligação de uma mulher que disse que havia cruzado
com uma pessoa que, segundo ela, era sem dúvida o suspeito procurado
pela polícia. Segundo seu relato, ele vestia uma jaqueta e mangas
longas, o que chamou a sua atenção, já que fazia calor.
Quando uma patrulha policial abordou o suspeito, ele abriu a jaqueta e
mostrou um suposto cinturão de explosivos. Então, os policiais
dispararam contra ele. Os supostos explosivos foram examinados por um
robô na cena do incidente e são falsos. Younes também portava várias
facas, que estão sendo examinadas.
Segundo a polícia, no momento em que abriu a jaqueta, Younes gritou "Alá é grande".
De acordo com o "El País", um agricultor reportou às autoridades que um
homem parecido com Abouyaaqoub estava na região. De acordo com o "La
Vanguardia", após ser interceptado por locais, o homem correu em direção
aos vinhedos do local.
Imã morto
Na coletiva de imprensa, o chefe da polícia catalã também confirmou que
o imã Abdelbaki Es Satty, líder da mesquita de Ripoll, de onde são
alguns dos suspeitos, está entre os mortos na explosão de uma casa em
Alcanar, na véspera do atentado em Barcelona.
Nela, os terroristas guardavam bombas de gás e explosivos, que estariam preparando para os ataques.
Quando uma patrulha policial abordou o suspeito, ele abriu a jaqueta e
mostrou um suposto cinturão de explosivos. Então, os policiais
dispararam contra ele. Os supostos explosivos foram examinados por um
robô na cena do incidente e são falsos. Younes também portava várias
facas, que estão sendo examinadas.
Segundo a polícia, no momento em que abriu a jaqueta, Younes gritou "Alá é grande".
De acordo com o "El País", um agricultor reportou às autoridades que um
homem parecido com Abouyaaqoub estava na região. De acordo com o "La
Vanguardia", após ser interceptado por locais, o homem correu em direção
aos vinhedos do local.
Motorista
A polícia autônoma catalã informou mais cedo que Younes Abouyaaqoub
dirigia a van usada no ataque em La Rambla. O suspeito, que seria
marroquino e teria 22 anos fugiu após o ataque. Ele integraria uma
célula terrorista que planejava executar vários ataques na capital da
Catalunha.
De acordo com o jornal espanhol "El Mundo", depois do atropelamento em
massa em La Rambla, Abouyaaqoub correu até o mercado La Boquería. Em
seguida, dirigiu-se para a Cidade Universitária onde pegou o carro de
Pau Pérez, de 34 anos. Pérez morreu após ser esfaqueado pelo terrorista.
Abouyaaqoub então avançou com carro contra policiais em um posto de
controle da cidade abandonou o veículo com o corpo esfaqueado dentro.
Com a morte de Pérez, subiu para 15 pessoas o número de pessoas mortas
no ataque na Rambla e em incidentes ligados ao atentado. Além de Pérez, uma espanhola morreu em um segundo atropelamento na cidade litorânea de Cambrils.
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